A cotação do dólar comercial caiu com força na manhã desta última segunda-feira do mês e rompeu o suporte de R$ 2,90, o que não ocorria desde o fechamento do dia 10 de novembro, quando foi registrado valor de R$ 2,887. Ao fim da tarde, a moeda terminou cotada a R$ 2,86, registrando queda de 1,38%.
A desvalorização da moeda norte-americana foi atribuída a operações significativas de exportação e a perspectivas de que, logo após a virada do ano, novas captações externas serão efetivadas.
A expectativa de que o pregão da segunda-feira mostraria baixa liquidez no mercado de câmbio devido ao não funcionamento da clearing da BM&F caiu por terra no meio da manhã. Duas grandes empresas exportadoras vieram a mercado e obrigaram os bancos a atuar firmemente.
Leia mais:
Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
A forte oferta de moeda norte-americana das exportadoras pela manhã encontrou o mercado com pouca disposição para a compra de dólares. Os comentários nas mesas de operações são de que logo após a virada de 2003 para 2004 várias empresas voltarão a captar dólares no mercado internacional. A expectativa, inclusive, é de que o dinheiro seja conseguido a taxas de juros menores e prazos maiores do que os atuais.
A queda do dólar hoje praticamente encerra as possibilidades de que a cotação da moeda norte-americana atinja a estimativa dos bancos para o final deste ano, captada pela pesquisa semanal feita pelo BC.