Como era de se esperar, a apatia e os volumes pífios predominaram no mercado de câmbio neste começo de semana do Natal. O dólar comercial operou sempre no terreno positivo durante a manhã, porém com oscilações mínimas, entre a máxima de R$ 2,929 e a mínima de R$ 2,923. No fim do pregão, ele terminou cotado a R$ 2,92, registrando queda de 0,14%.
Tendo a maior parte das empresas encerrado suas transações comerciais de 2003 na última sexta-feira, os poucos negócios com o dólar ficaram nas mãos das tesourarias.
Operadores aguardavam alguma pressão por conta da expectativa do resgate integral dos cambiais que vencem no dia 2 de janeiro, de US$ 2,35 bilhões, ou pelo "alerta laranja" nos Estados Unidos. Não veio, pelo menos até o momento.
Leia mais:
Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Mesmo que sem impacto direto nos negócios, o dia teve notícias relevantes. Destacam-se entre elas as que dizem respeito ao atual ciclo de recuperação econômica: a primeira queda da taxa de desemprego no Governo Lula (12,2% em novembro ante 12,9% em outubro), embora pelo efeito sazonal do Natal; e, finalmente, o crescimento mais visível nos estoques de crédito do sistema financeiro, que pularam 2,5% na comparação mensal, para R$ 404,8 bilhões em novembro.