Os postos de combustíveis não vão mais suspender o fornecimento de combustível aos caminhoneiros na greve da categoria, marcada para o dia 29, como haviam prometido. O recuo foi decidido após o governo ter concordado em elevar a margem de lucro dos postos na venda de óleo combustível, afirmou Pedro Milan, diretor de Planejamento do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis).
Apesar da iniciativa do governo em conceder o reajuste na margem de lucro - que passa de R$ 0,07 para R$ 0,10 - os postos ainda não estão satisfeitos. Segundo Milan, "agora os postos de rodovia sairam da UTI, mas ainda não saíram do hospital".
Mesmo com a promessa de voltar a reajustar a margem de lucro na venda do óleo, passando para R$ 0,11 em abril, o Sindicombustíveis quer discutir uma planilha de custos e periodicidades de reajustes, disse Milan. Se nada for feito agora, os custos voltam a pressionar e os donos de postos ficam impossibilitados de fazer investimentos de infra-estrutura depois.
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Para Milan, o ideal é que o governo antecipe de vez a desregulamentação do setor de combustíveis, que está acontecendo em várias etapas. "Assim, o governo deixa de controlar a margem de lucro do óleo", defendeu.
Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira