A redução de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros Selic, definida hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi avaliada de formas divergentes pelos economistas.
O economista José César Castanhar, professor de Finanças da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), da Fundação Getúlio Vargas, avaliou a decisão como frustrante. Segundo ele, o BC precisa ser mais arrojado e não ficar praticando um "conservadorismo que faria inveja ao presidente do BC alemão".
A economista Luciana Marques de Sá, chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), disse que a redução da taxa básica de juros (Selic) ficou dentro do esperado e confirma que o processo de queda dos juros será gradual.
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Ambos concordaram, porém. que a queda da taxa Selic é positiva em comparação ao que havia antes, porque reduz os encargos do governo. Cada ponto percentual cortado nos juros significa uma economia por ano para o governo de R$ 4 bilhões, tendo em vista a dívida de R$ 400 bilhões, afirmou Castanhar.