Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Curitiba

Empresa não vai pagar progressividade do IPTU

Redação - Folha de Londrina
20 ago 2002 às 18:50

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A empresa Garagem Elevada São José, de Curitiba, ganhou na Justiça o recurso ajuizado contra a prefeitura para não pagar a progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) referente a 2002. A juíza Elisabeth Nogueira de Passos, da 3ª Vara da Fazenda, entendeu que a progressividade fiscal relativa ao imposto é inconstitucional. A ação foi ajuizada no início do ano pelos advogados da empresa Rodrigo Rosa e Carlos Afonso Rocha.

Rosa lembrou que essa foi a primeira decisão favorável contra a prefeitura no que diz respeito ao pagamento do imposto em todo o Brasil. ''Há várias liminares, mas essa é a primeira sentença favorável'', disse. A prefeitura por sua vez, já informou que vai recorrer da decisão.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a Procuradoria Geral do Município, a prefeitura tem mais ações favoráveis do que o contrário, em balanço premiliminar realizado. A assessoria de imprensa não soube precisar quantas ações foram ajuizadas contra a cobrança progressiva do imposto.

Leia mais:

Imagem de destaque
Lote 3

Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta

Imagem de destaque
90 anos

Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina

Imagem de destaque
Lançado em 2024

Programa de atualização de imóvel termina na próxima segunda; entenda

Imagem de destaque
Nordeste do Brasil

Aeroporto de Londrina terá voos diretos para Maceió e Porto Seguro na alta temporada


Esse ano a prefeitura recebeu 10.548 pedidos de revisão do IPTU, mas alguns foram arquivados e nem todos se tratavam de dúvidas relativas a cobrança progressiva. Ainda assim, o número de pedidos é 24% maior do que no ano passado. O aumento aconteceu porque esse ano, a prefeitura alterou a forma de cobrança, deixando em dúvidas muitos contribuintes. ''Com a mudança, a progressividade ficou mais ostensiva'', explicou o advogado Rodrigo Rosa.


Ele explica que a discussão sobre a inconstitucionalidade da cobrança progressiva já existe desde 1966. Dez anos depois, a Justiça declarou a cobrança inconstitucional. Desde então, a discussão sobre o tema se arrasta judicialmente com liminares e emendas constitucionais que amparam a cobrança.

A progressividade permite que a cobrança do imposto seja feito baseada num valor presumido de renda do proprietário. ''Mas nem sempre aquele que tem o imóvel tem uma renda compatível, pois pode se tratar de uma viúva ou de um pensionista'', esclarece Rosa. Esse ano, foram distribuídos em Curitiba, 495 mil carnês do imposto.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo