Para não perder participação no mercado nacional de telefones celulares, que está mais aquecido do que no ano passado, os fabricantes estão reduzindo suas exportações. É o que confirma a Associação Brasileira da Indúsria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
A instituição não forneceu dados das vendas reais, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que o licenciamento diário de novas linhas, de janeiro a outubro, foi de 44.330, em média.
As vendas são significativamente maiores, se for considerada a troca de aparelhos. De acordo com a Anatel, existem 59.665.056 linhas de telefonia móvel em operação no Brasil.
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Segundo a Abinee, as multinacionais do setor instaladas no país investiram na ampliação da produção e direcionaram as encomendas de exportação para suas unidades em outros países.
Isso ocorre porque no último trimestre do ano as vendas podem crescer em até 50%, o que torna esse período fundamental para garantir a participação de mercado de cada marca.
A Abinee prevê que a produção total deste ano atinja 40 milhões de aparelhos. No ano passado, metade da produção de 28 milhões de celulares destinou-se às vendas internas e metade à exportação.
Neste ano, os fabricantes estão destinando apenas 10 milhões para exportações e 30 milhões para o mercado doméstico. Ou seja, a produção só para o mercado doméstico é superior ao total do ano anterior. Os investimentos em produção, previstos para o ano e ainda não concluídos, seriam de R$ 250 milhões.