Muitas fornecedoras que atendem a montadora Volkswagen/Audi , principalmente as 12 empresas que estão no Parque Industrial de Curitiba (PIC), temem que suas produções também tenham de ser alteradas. Isso poderia abrir espaço para mais demissões. Os metalúrgicos também estão preocupados com o possível fechamento da fábrica da Chrysler, em Campo Largo.
O Sindicato dos Metalúrgicos avalia que pode ocorrer uma sequência de demissões. O diretor da entidade Cláudio Gramm disse que, na época em que a Audi contratou mais de 700 funcionários, a Delphei também foi obrigada a ampliar sua produção. A Delphi é a maior empresa instalada no PIC. Ela fornece chicote elétrico para a Audi.
A fornecedora Faure & Cia, que produz as estruturas de bancos para a Jonhsson Controls, fabricante de bancos para a Audi, encarou com preocupação a demissão na montadora. Alguns diretores da empresa se reuniram para tratar do assunto. A conclusão foi de que ainda é cedo para qualquer ação. A Faure tem uma situação mais confortável pois também será fornecedora da Peugeot/Citroen, no Rio de Janeiro.
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O Sindicato dos Metalúrgicos tem receio que além da Audi, a montadora Chrysler demita funcionários. A Daymler/Chrysler anunciou há duas semanas que pretende demitir 20 mil trabalhadores da Chrysler em todo o mundo.
Na segunda-feira haverá reunião na montadora em São Paulo que poderá selar o destino da empresa no Brasil. "Tememos que seja anunciado o fechamento", afirmou Gramm.
Leia mais em reportagem de Carmem Murara, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado