Apesar da Petrobras manter em segredo qualquer informação sobre um possível aumento nos preços dos combustíveis a partir de segunda-feira, os donos de postos de combustíveis acreditam que a estatal deve divulgar, ainda hoje, o último reajuste do ano.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Minerais do Estado do Paraná (Sindicombustíveis), Roberto Fregonese, um indicador forte de que o aumento deve ocorrer é o fato da distribuidora BR já ter alertado os donos de postos com sua bandeira sobre um provável reajuste.
Apesar dos índices previstos oscilarem entre 9% e 14% de aumento para gasolina e óleo diesel, Fregonese alerta que o impacto no bolso do consumidor só será conhecido depois que o governo estadual definir qual é a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidirá sobre o produto.
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Os postos ainda não sabem qual o índice que recairá sobre cada produto. Caso a gasolina sofra o reajuste de 9% na refinaria, o impacto no preço da bomba será de cerca de 7,2%, segundo Fregonese. Isto significa que o litro de gasolina, cujo preço médio é de R$ 1,92 no Paraná, será acrescido em R$ 0,14, passando a custar R$ 2,06. Se o reajuste for de 14%, o aumento será de R$ 0,26 por litro, passando a valer R$ 2,18.
Já para o litro de óleo diesel, cujo preço médio no Estado é de R$ 1,40, o aumento seria de R$ 0,10 a R$ 0,20 por litro, passando a R$ 1,50 ou R$ 1,60, dependendo do reajuste.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgado no último dia 20, a gasolina teve uma elevação de 12,96% nos últimos três meses em todo o País. Os reajustes foram divulgados nas últimas sextas-feiras dos meses de outubro e novembro.
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