A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de março teve variação de 0,61% e ficou próximo da taxa de 0,59% de fevereiro. Os números são do IBGE.
O resultado foi levemente superior às projeções de analistas. Segundo o último Relatório de Mercado do Banco Central, a expectativa era de uma variação de 0,60% em março.
As tarifas de ônibus puxaram a inflação no mês de março (0,25). Em fevereiro, o impacto fora exercido pelo item cursos, (0,25 ponto percentual da taxa daquele mês). Segundo o IBGE, em decorrência de reajustes ocorridos em Porto Alegre e São Paulo o item ônibus urbanos teve variação de 5,02% no IPCA.
Leia mais:
Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Programa de atualização de imóvel termina na próxima segunda; entenda
Aeroporto de Londrina terá voos diretos para Maceió e Porto Seguro na alta temporada
Alguns alimentos ficaram mais baratos em março. É o caso das hortaliças (-4,23%), farinha de mandioca (-2,34%), feijão carioca (-2,09%), frango (-1,61%), pão francês (-1,55%), feijão preto (-1,05%) e carnes (-0,50%). Das altas, o destaque foram os ovos (9,80%), seguido do alho (6,13%).
Belo Horizonte registrou a maior inflação
Devido, principalmente, aos aumentos na taxa de água e esgoto em Belo Horizonte (28,87%) e nas passagens de ônibus urbano em São Paulo (15,29%) essas duas regiões metropolitanas obtiveram os maiores índices regionais (0,87%). Em Salvador (-0,15%) onde os preços dos alimentos caíram 0,60%, foi registrado o menor índice.
Curitiba ficou com o terceiro maior índice entre as capitais (0,85%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.