A diretoria do Itaú/Banestado apresentou um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários do banco, especialmente os do antigo Banestado, que foi elaborado a pedido da Procuradoria Regional do Trabalho. A intenção é dar salários extras, que variam conforme o tempo de serviço, mais quatro meses em vale-refeição e manutenção do plano de saúde.
Apesar de não concordar com as demissões, o Sindicato dos Bancários aceitou a proposta de desligamento incentivado. Sindicalistas e representantes do Banestado estiveram reunidos por mais de três horas na Procuradoria Regional do Trabalho.
Os funcionários que pedirem demissão vão receber de dois até seis salários extras, conforme o tempo de serviço prestado. Todos receberão ainda vale-refeição por quatro meses, o que soma R$ 580. O plano de saúde se manterá por um período que varia de três meses a um ano. Os interessados têm até o final de março para se inscrever.
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O economista do Dieese, Daniel Passos, que acompanhou parte da reunião, disse ter considerado muito tímida a proposta do Itaú. "Ficou aquém em relação ao PDV do Banestado, feito antes da privatização. O Banestado gastou R$ 137 milhões para demitir 2 mil funcionários. O Itaú gastará R$ 16 milhões para desligar 1,5 mil", calculou.
O banco informou que não teria sentido elaborar um programa muito atrativo. "O banco fez um programa para atrair alguns. Não dá pra fazer algo tão bom, pois aí todo mundo vai embora", justificou o diretor de Recursos Humanos do Itaú/Banestado, Marco Antonio Sampaio.
Leia mais em reportagem de Carmem Murara, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira