Com o objetivo de abrir um espaço para debater o planejamento e o desenvolvimento dos municípios paranaenses para os próximos quatro anos, a Seplan (Secretaria de Estado do Planejamento) realizou em Londrina nesta quinta-feira (20) a terceira edição do Fórum de Planejamento e Desenvolvimento Territorial.
Chefe da pasta, Guto Silva explica que o evento é um meio de percorrer o Paraná para debater com toda a população as demandas que poderão ser incluídas no orçamento de R$ 250 bilhões que a pasta tem para investir nos próximos quatro anos. O fórum já passou pelas cidades de Cascavel e Curitiba; e segue para Maringá nesta sexta-feira (21).
"Nada mais justo do que poder ouvir a comunidade, ouvir os territórios da região Norte para que a gente possa direcionar esse orçamento para poder tratar problemas e sonhos que a região apresenta", ressalta.
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Ao longo dos últimos anos, ele destacou algumas obras importantes e de grande porte que já saíram ou estão saindo do papel, como a duplicação da PR-445, o viaduto da PUC e a construção da sede do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência), em Londrina.
“A gente teve a possibilidade de entender o que a região precisava e de uma forma organizada e planejada a gente conseguiu tirar muitas obras do papel”, aponta.
No que ele definiu como um “segundo ciclo”, o fórum ouve as novas demandas dos municípios para que elas possam ser incluídas no orçamento da pasta para os próximos anos.
Sobre os critérios utilizados para dividir os recursos entre os 399 municípios paranaenses, o secretário garante que as estatísticas e dados levantados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) norteiam os investimentos.
Silva exemplifica o caso do município Fazenda Rio Grande, que fica na região de Curitiba, em que o número de habitantes cresceu em 70 mil nos últimos 10 anos.
“Não tem vaga escolar para acompanhar essa evolução, então a gente avalia o fluxo migratório, se as cidades estão crescendo ou estão diminuindo”, detalha, complementando que todas as decisões são amparadas em critérios técnicos e não em “aspectos políticos”.
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