Londrina registrou saldo positivo de 1.535 vagas de emprego criadas em fevereiro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgados nesta quarta-feira (27). No acumulado do ano, são 3.081 de saldo positivo e um aumento de 1,84% no mercado formal de trabalho na cidade.
Em fevereiro, foram 10.704 contratações e 9.169 demissões e o saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, com 6.018 de admissões e um saldo de 1.160. Em janeiro, todos os setores da cidade cresceram, registrando 9.591 admissões e 7.978 desligamentos, com um saldo de 1.613. Ao longo dos últimos 38 meses, apenas cinco vezes Londrina não registrou saldo positivo no Caged.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, destacou a continuidade desse movimento de crescimento. “Londrina vem, há mais de três anos, registrando saldo positivo atrás de saldo positivo no Caged, basicamente com a exceção de dezembro que historicamente é um mês de desligamentos. O mercado formal vem se fortalecendo e, junto com isso, aumentando o número de empreendimentos e negócios bem sucedidos na cidade. É a roda da economia que gira e mantem a cidade aquecida e prosperando, em todos os setores”, avaliou.
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O secretário do Trabalho, Emprego e Renda, Gustavo Santos, acredita que a tendência é que esse crescimento se mantenha. “Temos uma constância de muitos meses apresentando essa evolução. Podemos falar que esse é um movimento consolidado na cidade e que a perspectiva é que continuemos crescendo em um bom ritmo. Cada número desse saldo representa famílias que participam da força produtiva, aumentam seu poder de compra, e, com a segurança do salário ao final do mês, investem em qualidade de vida”, afirmou.
Santos ainda lembrou dos investimentos em qualificação profissional feitos pela Prefeitura. “Tivemos, recentemente, a primeira contratação da história da Prefeitura junto ao Sistema S, que entregou dezenas de cursos sem custo e preparou nossa gente para as oportunidades que estão surgindo. Lançamos, esta semana, o pacote de 2024 de qualificação. É um investimento de quase R$ 600 mil. São mais de quarenta opções de cursos que vão qualificar centenas de londrinenses nas mais variadas áreas e fortalecer, ainda mais, o ecossistema da empregabilidade”, celebrou o secretário.
PARANÁ
O Paraná criou 33.043 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro deste ano, fruto da diferença entre 190.995 admissões e 157.952 desligamentos. Foi o terceiro melhor resultado do período, atrás apenas de São Paulo (101.163), Minas Gerais (35.980), e à frente de Santa Catarina (26.367), Rio Grande do Sul (25.452) e Rio de Janeiro (17.672). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com esse resultado, o Paraná chega a 52.091 novos empregos apenas nos dois primeiros meses do ano, também terceiro melhor resultado, atrás de São Paulo (137.498) e Santa Catarina (52.193). Em janeiro foram 19.048 com o ajuste. O resultado do Paraná é superior à soma dos estados do Norte (20.715) e Nordeste (19.536) no primeiro bimestre. O Estado chegou a 3.143.492 trabalhadores com carteira assinada, número inferior apenas a estados mais populosos.
Esse é o melhor resultado do Paraná no Caged desde fevereiro de 2021, na época com saldo de 40.938. Com exceção de dezembro, quando todos os estados têm saldo negativo em razão dos desligamentos que ocorrem ao fim das festas de final de ano, o Paraná teve resultados positivos em todos os meses de 2023. Em comparação fevereiro de 2023, o saldo de empregos no Paraná praticamente triplicou, de 13.480 novas vagas para as atuais 33.043 (aumento de 145%).
No acumulado de 12 meses, o Paraná alcançou a marca de 107.805 novos empregos, quarto melhor resultado nacional, atrás de São Paulo (435.164), Rio de Janeiro (164.185) e Minas Gerais (160.738).
"Os dados do Caged apontam para um 2024 muito positivo para a economia do Estado. Em janeiro crescemos 1,9% na indústria, 4% no comércio e 2% no turismo. As exportações do primeiro bimestre já alcançaram US$ 3,49 bilhões em receitas, e também estamos no menor tempo da história em relação à abertura de empresas. Em 2023 o PIB já cresceu o dobro da média nacional e queremos que esse ano seja ainda melhor", disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
"Um dos grandes destaques é a posição nacional do Estado em 2024. Perdemos o segundo lugar no ranking por uma diferença de pouco mais de cem postos de trabalho. Ou seja, a projeção para março indica um avanço ainda maior", complementou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
SETORES
Entre os setores, Serviços liderou a criação de empregos em fevereiro, com 19.279 novas vagas no Paraná. Em seguida vieram a Indústria, com 6.824 vagas, o Comércio, com 4.077, a Construção Civil, com 2.592, e a Agricultura, aproveitando o movimento de colheita da safra de soja, com 273 vagas.
MUNICÍPIOS
Os municípios que mais geraram novas vagas de empregos foram, respectivamente, Curitiba, com saldo de 9.567, Londrina, com 1.535, Maringá, com 1.448, Araucária, com 1.229, São José dos Pinhais, com 1.133, Cascavel, com 1.106, Toledo, com 965, Ponta Grossa, com 865, Foz do Iguaçu, com 707, Francisco Beltrão, com 477, Pato Branco, com 443, Colombo, com 432, Apucarana, com 412, Ibiporã, com 398, e Guarapuava, com 387.
No acumulado do bimestre, os destaques são Curitiba (17.768), Londrina (3.081), Maringá (2.706), Cascavel (2.001), Araucária (1.557), Ponta Grossa (1.428), Toledo (1.418), São José dos Pinhais (1.312), Foz do Iguaçu (689), Apucarana e Francisco Beltrão (624) e Arapongas (610). A lista dos 30 municípios que mais geraram empregos no mês e no ano está AQUI .
BALANÇO NACIONAL
O mercado formal de trabalho brasileiro gerou 306.111 postos de trabalho, resultante de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos, em fevereiro. Houve crescimento em relação a janeiro (137.608 postos). Com isso, o total de empregos acumulados no ano tem um saldo de 474.614 postos de trabalho. Os dados positivos foram registrados em 24 das 27 unidades da Federação. (Com informações do N.Com e AEN)