A oferta de compra do Moinho Paranaense superou em apenas R$ 10.500,00 o valor mínimo fixado pela empresa proprietária do imóvel, Moinhos Anaconda. Foi apresentada somente uma proposta de compra até as 18 horas de ontem na empresa encarregada de fazer a venda do imóvel.
O valor mínimo de venda foi fixado em R$ 1.100.000,00 e a oferta apresentada foi de R$ 1.110.500,00. Conforme a proposta, a compra seria feita através de uma entrada no valor de R$ 600 mil e o restante dividido em cinco parcelas.
A oferta foi feita pelo empresáro Arlindo Alamini, proprietário da empresa Transbalan, de Foz do Iguaçu. Comenta-se que o empresário pretende construir um hotel acoplado a um Centro de Convenções. A concretização do negócio foi condicionada à vistoria do imóvel por parte do possível comprador que virá a Curitiba neste final de semana. E a empresa proprietária também ficou de se posicionar se aceita ou não a oferta, informou Areli Teixeira de Lara, da empresa de leilões Veplan.
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O Moinho Paranaense está desativado há 30 anos e é a segunda vez que o imóvel é colocado à venda. Em 21 de setembro já ocorreu um leilão, que não registrou interessados devido ao elevado valor fixado pela empresa proprietária, que era de R$ 2 milhões. Depois do insucesso da negociação a empresa reduziu o valor mínimo em R$ 900 mil. A segunda tentativa de venda também foi através de leilão, mas através do envio de cartas-propostas. Foram enviadas em torno de 40 propostas a prováveis investidores.
O imóvel do Moinho Paranaense atrai investidores pela localidade em que se encontra, no Anel Central de Curitiba. O imóvel fica no bairro Rebouças, entre a rua Piqueri e a engenheiro Rebouças. Tem 4.384 metros quadrados de área e 3.679 metros quadrados de área construída. O imóvel pode ser demolido ou reaproveitado, sugere o leiloeiro. Teixeira informou que a Prefeitura de Curitiba tem um projeto de revitalização do bairro Rebouças que pode valorizar ainda mais o imóvel.