O Ministério Público Estadual recorreu da decisão do juiz Mauro Bley Pereira Júnior, que não aceitou os pedidos de prisão preventiva de Cláudio Luiz Hortêncio, funcionário da transportadora de valores Proforte, e de Carlos Roberto da Maia. Os dois são acusados de participar do assalto contra a transportadora, em Curitiba, no dia 17 do mês passado, quando foram roubados R$ 6,326 milhões.
Para o promotor João Milton Salles, as prisões de Hortêncio e Maia vão assegurar o andamento das investigações. "Como foi um crime com uma repercussão muito grande, a resposta rápida na identificação dos envolvidos dá uma segurança para a sociedade", acrescentou.
Hortêncio teve prisão temporária decretada no dia 25. Ela vale por cinco dias. O prazo terminou na segunda-feira, quando a Justiça negou os pedidos de preventiva por falta de provas. O funcionário permanece detido por causa de um flagrante por porte ilegal de arma.
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Segundo Salles, Hortêncio confessou ter revelado como era a rotina da empresa alegando ameaças feitas por Maia, que seria de São Paulo e está desaparecido. No entanto, o promotor disse que Hortêncio também admitiu ter recebido dinheiro da quadrilha após o roubo.