Na quinta-feira a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a diretoria da Petrobras retomam as negociações com vistas ao acordo coletivo da categoria, que tem data-base em 1º de setembro.
Os petroleiros haviam dado um prazo até o meio-dia de hoje para que a empresa apresentasse uma contraproposta, mas decidiram atender o pedido da direção da Petrobras que, em carta encaminhada à FUP, solicitou um prazo até essa quinta-feira para analisar a contraproposta apresentada à estatal pelos petroleiros.
Nela, a Federação mantêm a reivindicação de reajuste de 15,5% (a inflação dos últimos doze meses medida pelo Dieese); reafirma a necessidade do fim da terceirização; e pede que a Petrobras retire a cláusula que consta da contraproposta apresentada pela empresa, desvinculando o salário dos cerca de 30 mil petroleiros da ativa dos mais de 40 mil aposentados e pensionistas.
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Segundo a FUP, existem atualmente cerca de 90 mil empregados prestadores de serviços na estatal, quando o ideal seria que a empresa trabalhasse na recomposição de seus quadros.
A FUP, no entanto, vai aguardar a contraproposta que a Petrobras apresentará para analisá-la. Só então a levará à apreciação dos petroleiros em assembléias em todo o país