O investimento estrangeiro no país começa a cair, os investimentos externos na Bolsa entraram no vermelho pela primeira vez no ano, cresce a remessa de lucros e dividendos para o exterior, embora o déficit externo do País nos últimos doze meses tenha melhorado. Na falta de notícias decisivas e em dia de poucos negócios, o mercado criou o fato negativo. Após o ensaio de tranquilidade de segunda, os indicadores financeiros voltaram a se deteriorar.
O dólar subiu 1,55%, para R$ 2,823, segundo maior valor neste ano. O risco-país voltou a ser o segundo maior do mundo. O indicador medido pelo JP Morgan subiu 7%, para 1.631 pontos, e está atrás apenas da Argentina. A Bovespa caiu 0,5% e, nos 20 primeiros dias de junho, a instituição perdeu R$ 769,347 milhões em investimentos estrangeiros.
Analistas tiveram dificuldades em encontrar boas explicações para a nova piora dos indicadores ontem. Todos concordam que o mercado está bastante volátil e o volume de negócios é bastante reduzido. Assim, qualquer pequena operação de compra de dólar, por exemplo, afeta fortemente a variação da cotação da moeda americana no fechamento do dia.
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