Depende da própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o início da economia de energia elétrica na iluminação de prédios públicos de prefeituras do Paraná. Os projetos para troca de lâmpadas incadescentes pelas fluorescentes (nas repartições públicas) e das de mercúrio pelas de sódio (na iluminação de rua) estão na agência e aguardam a aprovação e liberação de verba necessária para essa troca.
A previsão é que a Aneel aprove os projetos a partir de julho, iniciando a troca das lâmpadas que devem se estender até junho de 2002. A troca do sistema de iluminação será bancada com recursos do cofre da União e de um percentual do faturamento das concessionárias.
As concessionárias, como a Copel, devem destinar 0,50% de sua receita operacional (cerca de R$ 140 milhões) para programas de doação de lâmpadas, sem qualquer custo para os consumidores.
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Quanto a distribuição gratuita de lâmpadas para a população de baixa renda, a Copel aguarda uma resposta da Aneel. A proposta da estatal paranaense é dar duas lâmpadas fluorescentes compactas para cada 264 mil domicílios em todo o Estado.
As residências a serem beneficiadas pelo programa consomem por mês 160 quilowatts. Os imovéis com esse consumo, cujas famílias recebem até um salário mínimo, somam cerca de 132 mil casas de paranaenses. Além dessas pessoas, também outras 130 mil vão ser beneficiadas, que também consomem a tarifa mínima de 160 quilowatts, mas que têm renda até três salários.