O ouro ganhou a corrida dos investimentos em maio, com valorização de 10,76%. A liderança do metal desbancou a Bolsa de São Paulo, que, depois de sustentar o primeiro lugar por dois meses consecutivos, fechou maio na segunda posição, com alta de 6,89%.
O dólar comercial vem em seguida, com valorização de 1,99%. No balanço do ano, em cinco meses, a Bolsa paulista acumula rentabilidade de 19,11%, mas o ouro perde 10,03% e o dólar, 16,10%.
As posições intermediárias no ranking foram ocupadas, mais uma vez, pelas aplicações de renda fixa, tendo à frente, nessa categoria, os fundos DI, com rendimento líquido médio de 1,63%, seguidos pelos CDBs para valores acima de R$ 100 mil, com 1,57%, e fundos de renda fixa, com 1,52%.
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A última posição ficou com o dólar paralelo, com avanço de 0,20%, antecida pela poupança, com 0,97%. Todas as aplicações, contudo, renderam mais do que o IGP-M, que registrou uma deflação (inflação negativa) de 0,26% em maio.
O surpreendente e circunstancial desempenho do ouro refletiu a aceleração das cotações internacionais, cuja alta nos últimos meses, lá fora, derivou de três fontes: incertezas com a guerra no Iraque, pressão sobre as cotações do petróleo e persistente desvalorização do dólar ante a moeda européia, o euro. O clima de insegurança levou o investidor a refugiar-se no ouro.