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Governo Lula

Palocci anuncia equipe da Fazenda

Agência Brasil
01 jan 2003 às 17:54

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O futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou hoje a sua equipe de trabalho, que avaliou como coesa mas de várias escolas do pensamento econômico.

"Estamos muito contentes com a equipe que montamos e temos a certeza que ela vai dar conta do recado", assegurou. Até a próxima semana serão conhecidos os titulares dos bancos públicos e da Secretaria de Acompanhamento Econômico.

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Pedro Malan transmite o cargo a Antonio Palocci amanhã às 10h30, no auditório do Banco Central.

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Para o cargo de secretário de Política Econômica foi escolhido o economista Marcos de Barros Lisboa, de 38 anos. Joaquim Vieira Ferreira Levy, engenheiro e economista, 41 anos, será o novo secretário do Tesouro Nacional.

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O economista Otaviano Canuto dos Santos Filho, 46 anos, ocupará o cargo de secretário de Assuntos Internacionais. O secretário da Receita Federal será Jorge Antônio Deher Rachid, funcionário da Secretaria, de 41 anos.


Para secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Palocci escolheu Bernard Appy, economista, 40 anos. O secretário-adjunto será Arno Hugo Augustin Filho, economista, 42 anos. Como assessor especial para Assuntos Estratégicos foi nomeado Edmundo Machado de Oliveira, jornalista, 47 anos. O assessor de Comunicação Social será Marcelo Amorim Netto, jornalista, 52 anos.

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Antonio Palocci fez questão de enfatizar que "não há a tensão que muitas vezes se pensa em relação a questão dos bancos". Segundo ele, existem nomes propostos sobre os quais tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ninguém está escolhido e muito menos desqualificado para o cargo. O presidente fará a escolha como tem feito para seu Ministério", destacou.


O futuro ministro lembrou que ao se construir um governo tem que se levar em conta a composição política sobre o que se precisa para realizar um projeto para o país, mas observou que a escolha das áreas técnicas, em particular as econômicas, não poderão passar por nenhum tipo de negociação política.

"Se os partidos políticos tiverem bons técnicos, podem perfeitamente ser escolhidos, mas não haverá, na construção do Governo, por exemplo, a colocação de bancos no processo de negociação política", avisou.


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