O Paraná foi o estado que apresentou a maior queda nas vendas do comércio varejista em abril, segundo a pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira. A redução no volume de vendas foi de 5,49%, e os setores que mais pesaram neste índice foram de tecidos, vestuário e calçados (- 18,32%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (- 11,02%).
Na análise do economista do Dieese, Cid Cordeiro, os índices refletem a queda na renda das familias, o desemprego e as altas taxas de juros. No caso específico do Paraná, a influência da agricultura na economia pode ser uma das causas do resultado negativo, já que é no segundo semestre que acontece a cm
comercialização da safra.
A queda acentuada no volume de vendas do comércio varejista apontada pelo IBGE contraria dados apurados regionalmente como, por exemplo, os indicadores da Associação Comercial do Paraná (ACP). O vice-presidente da Área de Serviços da ACP, Élcio Ribeiro, garante que este ano não houve queda nas vendas do comércio varejista em nenhum mês. Ele explica que o número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) se reflete 98% nas vendas a prazo. Em abril, houve aumento de 8,51%, em relação ao mês anterior. Já no caso do video-cheque, indicador de vendas à vista, aumentou 7,26%. Ribeiro não sabe explicar o porquê da discrepância das pesquisas e lembra que a metodologia usada na pesquisa da ACP é aprovada pelo Banco Central.
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