Para exemplificar o impacto do pedágio no transporte de grãos no Paraná, a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar – fez cinco simulações que envolvem as rotas rodoviárias mais representativas no transporte de cargas no Estado.
A entidade calculou o valor efetivo pago por um caminhão com cinco eixos, transportando 27 toneladas, e concluiu que é preciso deixar nas praças de pedágio o equivalente a quase uma tonelada de milho para percorrer o trecho entre Maringá e Paranaguá, por exemplo.
No caso do caminhão estar transportando soja, será preciso quase meia tonelada do grão para pagar a conta do mesmo trajeto.Os números são altos também para quem segue de Ponta Grossa a Paranaguá.
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Em apenas três praças de pedágio (Witmarsum, Balsa Nova/Purunã e São José dos Pinhais) são cobrados R$ 74 só na ida, o que equivale a 4,93 sacas de 60 kg de milho.
Já para entregar a carga carregada em Foz do Iguaçu no Porto de Paranaguá é preciso passar por 10 praças de pedágio e pagar, apenas na ida, R$ 191,50. Caso o caminhão volte ao destino com frete de retorno, o custo da viagem sobe para R$ 306,40 apenas com as tarifas de pedágio.
Agência Estadual de Notícias (AEN)