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Próximo governo

Previdência vai ser a dor de cabeça para os eleitos

Redação - Folha de Londrina
16 out 2002 às 17:55

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O futuro presidente da República terá que enfrentar um déficit previdenciário crescente nos setores público e privado. Somente no setor público, que contabiliza as aposentadorias e pensões de civis e militares do governo federal, o déficit líquido soma R$ 26 bilhões. Enquanto o pagamento de benefícios é de R$ 30 bilhões, a arrecadação é de apenas R$ 4 bilhões. Isso sem contar os gastos públicos dos estados e municípios. No ano passado, o setor público nacional gerou um déficit total de R$ 40 bilhões. A previsão para este ano é de aumento de cerca de 10% no valor nominal.

O setor privado também está deficitário. Os índices, no entanto, são menos alarmantes. De janeiro a setembro deste ano, a arrecadação acumulada chega a R$ 48,9 bilhões, cerca de 12,1% a mais do que no mesmo período do ano passado. Se descontada a inflação, a arrecadação teve um crescimento real de 2,5%. ''A arrecadação cresceu principalmente por causa da fiscalização sobre os pagamentos atrasados e o aumento no índice do emprego formal, com carteira assinada'', justificou nesta quarta-feira o ministro José Cechin, que esteve em Curitiba participando do Seminário de Multiplicadores da Desburocratização.

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As despesas no setor privado, correspondente aos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foram de R$ 59,9 bilhões com o pagamento de benefícios, o equivalente a um aumento de 16,6% com relação ao ano passado. Descontada a inflação, o crescimento real foi de 6,6%. ''Teríamos um crescimento de despesas, mas não tão significativo. O crescimento desta ordem teve como causa a greve do setor no ano passado'', justificou o ministro. Até agora, o déficit do governo federal com o INSS chegou a R$ 11 bilhões. ''Não temos muito o que fazer para diminuir este déficit. Ele é crescente e estamos fazendo o que é possível'', disse o ministro.

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Cechin disse que somente a reforma da previdência conseguiu poupar este ano um gasto de R$ 13 bilhões com os benefícios pagos pelo INSS. Outros R$ 3,5 milhões por mês estariam sendo economizados com a modernização do instituto e a redução da despesa com as tarifas bancárias. ''Antes mais de um terço do custeio era gasto com tarifas bancárias. Estamos economizando'', complementou.



*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina

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