A montadora Renault irá inaugurar no próximo dia 28 a segunda linha de produção da fábrica de motores em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Os convites para a solenidade começaram a ser distribuídos esta semana pela Diretoria de Relações Governamentais da empresa. A solenidade deve contar com as presenças do diretor-presidente da Renault para o Mercosul, Luc-Alexandre Ménard, e do governador do Estado, Jaime Lerner.
Com a nova unidade, a montadora francesa pretende aumentar a capacidade de produção, que hoje é de 200 mil motores, para 300 mil. A primeira fábrica de motores foi inaugurada pela Renault no ano passado. Metade da produção deverá se destinar a exportações. Entre os países que estão sendo cogitados está o México.
Desde que começou a construir sua fábrica na Região Metropolitana de Curitiba, em 1996, a Renault vem se caracterizando com a empresa do setor automotivo que mais fez investimentos industriais. A montadora está aplicando em torno de US$ 1,35 bilhão no País.
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Inicialmente ajudada pelo governo do Estado, que entrou como acionista com 40% das ações, hoje a Renault caminha sozinha. Depois de uma injeção de R$ 450 milhões, a participação acionária do Estado foi congelada no final de 98, quando a fábrica Airton Senna foi inaugurada. A empresa tem hoje a produção dos carros Scénic e Clio 2, a unidade de estamparia e mais a de motores. Até o final do ano, a Renault inaugura também a sua fábrica de carros utilitários.
Com a venda de 56,6 mil carros no ano passado, a Renault ocupa a quarta posição entre as montadoras que mais vendem carros no País. Sua meta agora é alcançar a terceira posição, atingindo 6% do mercado brasileiro, contra 4,3% do ano passado. Segundo diretores da Renault, o grupo francês trabalha com o objetivo de conquistar pelo menos 10% do mercado até 2010.
No mês passado a empresa registrou seu recorde de vendas para concessionárias. Foram 7,4 mil carros comercializados.