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Manutenção da taxa de juros frustra cooperativas

Redação - Folha do Paraná
03 jul 2001 às 20:22

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As cooperativas do Paraná ficaram frustradas com a manutenção da taxa de juros dos financiamentos agrícolas no Plano de Safra 2001/2002, anunciado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Elas pediam uma redução da taxa de juros de 8,75% ao ano para 6% ao ano, mas não foram atendidas. Outra reivindicação não atendida foi a ampliação de recursos para atender a infra-estrutura da Agricultura.

Segundo João Paulo Koslovski, presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o setor de armazenagem rural está muito deficitário e os recursos anunciados pelo governo, da ordem de R$ 100 milhões, não deverá atender as necessidades. Koslovski conta que esse ano já foi muito difícil armazenar o milho e por isso o grão teve que ser vendido às pressas, sem que o produtor tivesse a opção de segurar a produção para aproveitar melhor preço." Isso é falha de armazenagem", afirmou.

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Por outro lado, as cooperativas consideraram o Plano Safra positivo para estimular o plantio da safra de verão. A ampliação de 30% nos recursos destinados a financiar o plantio foi bem recebida. O governo ampliou a liberação de recursos de R$ 11,3 bilhões, no ano passado, para R$ 14,7 bilhões nesse próximo ano-safra.

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Mas o que deve pesar a favor dos agricultores, segundo Koslovski, é a ampliação do limite de financiamento por produtor. O governo ampliou o limite de financiamento na Região Sul para a soja de R$ 60 mil para R$ 150 mil. Para o milho, o limite passa de R$ 150 mil para R$ 200 mil. "Com isso, o agricultor poderá investir em mais tecnologia nessas culturas", explicou.


Koslovski elogiou ainda o fato de o governo ampliar de forma significativa o crédito para investimento para culturas alternativas como fruticultura e leite. E ainda para programas que estimulam o aumento de produtividade como o Pró-leite e o Pró-pasto. São segmentos, cujos limites de financiamento eram de R$ 40 mil e passaram para R$ 60 mil no caso do Pró-Leite e R$ 100 mil para a fruticultura.

O Pró-pasto está sendo beneficiado com uma ampliação do limite de R$ 50 mil para R$ 150 mil." Isso revela a nova preocupação do país em agregar tecnologia à produção de carne bovina, para aproveitar o potencial que o produto tem no mercado externo", afirmou Koslovski.


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