Com a proximidade do início da colheita da safra de inverno no Paraná, aumenta a preocupação com as condições climáticas, principalmente depois das geadas e secas do ano passado e suas graves consequências. Os riscos de perdas colocam o seguro agrícola como uma saída, embora os brasileiros não tenham muita tradição em utilizar esse tipo de recurso.
A cobertura do seguro é dividida em quatro faixas. Para lavouras novas de um ano, R$ 0,75 por pé, com taxa de 7% sobre o valor total; para lavouras de dois anos, R$ 1,20 por pé, com taxa de 6,20%; para lavouras de três anos, R$ 1,50 por pé, com taxa de 5,40% e de lavouras de quatro a dez anos, R$ 1,80 por pé ou cova, com taxa de 4,70%. As lavouras devem passar por inspeção de técnico credenciado pela seguradora antes do fechamento do contrato.
"Quem trabalha com agricultura, a céu aberto, não pode ficar tão exposto aos riscos. É importante fazer o seguro das lavouras, mas acho que o nosso País ainda está muito atrasado neste setor", disse o presidente da comissão técnica de café da Faep, Wilson Baggio. No ano passado, Baggio apresentou proposta de seguro agrícola baseado no sistema americano que é auto-sustentável e remunera o produtor tendo como base a produtividade nos últimos cinco anos, não levando em consideração o lucro cessante.
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* Leia mais em reportagem de Ana Paula Nascimento na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira