Apesar da crescente participação da mulher no mercado de trabalho, muitas ainda estão excluídas da cobertura da Previdência Social. De acordo com levantamento da Secretaria de Previdência Social (SPS), baseado no censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2001, dos 40,7 milhões de trabalhadores sem previdência, 16,8 milhões são mulheres.
Essas mulheres não possuem acesso a uma rede de proteção social que assegura a reposição da renda quando ocorre a perda da capacidade de trabalho, não apenas na velhice, mas ao longo de toda a vida, seja por doença ou no período pós-parto.
Neste ano, o Programa de Educação Previdenciária (PEP) e seus 102 comitês espalhados por todo o país escolheram como um dos focos principais os trabalhadores domésticos, que representam 18,4% dos trabalhadores brasileiros. Destes, apenas 4,7% têm carteira assinada. As mulheres representam 13,1% dos empregados domésticos sem carteira assinada.
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