A Volvo demitiu ontem mais 40 pessoas da área administrativa da montadora. A medida é resultado de um relatório apresentado por uma empresa de consultoria que foi contratada para analisar a estrutura da montadora. Segundo a assessoria de imprensa, as demissões foram feitas para otimizar os serviços e é apenas uma coincidência que elas tenham ocorrido na semana seguinte do desligamento de 60 funcionários, por causa da extinção do segundo turno da fábrica de cabines. As primeiras demissões foram motivas pelo fim das exportações de cabines para a Suécia.
Ontem representantes da montadora e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba teriam uma reunião que seria mediada pela Delegacia Regional do Trabalho. Como nenhum representante da Volvo compareceu, o encontro foi transferido para hoje à tarde. A montadora alegou que o Departamento Jurídico não pode comparecer. O assunto da reunião será o plano que a empresa apresentou aos funcionários para a adoção de um banco de horas e com o qual a direção do sindicato não concorda.
Segundo o segundo vice-presidente do Sindicato, Nelson Silva de Souza, a empresa pode oferecer o banco de horas desde que ofereça também garantias de emprego para os funcionários que o adotarem. "Concordamos com outros pontos apresentados, como o PDI (Plano de Demissão Indicada), que é uma maneira inteligente e dá algo para o trabalhador", disse.
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A Volvo produz ônibus, caminhões e cabines que abastecem o mercado nacional e também servem para exportação.