BondeNews

Empresa que dedetiza imóveis da Prefeitura de Londrina pede rescisão do contrato

09 dez 2021 às 08:37

Responsável pela dedetização de imóveis da prefeitura nas regiões norte e sul, além da zona rural, a empresa Vietze Serviços, de Nova Santa Bárbara (Norte Pioneiro), avisou a Prefeitura de Londrina que deseja rescindir o contrato por pelo menos dois motivos: o aumento do preço de materiais e dos combustíveis, o que encareceu o deslocamento dos funcionários, e a impossibilidade de pagar horas extras, já que o serviço só pode ser realizado depois das 18h.


O acordo foi assinado no dia 8 de janeiro de 2020, acabou renovado no começo deste ano e termina em 13 de janeiro de 2022. 


A terceirizada recebe pouco mais de R$ 36 mil anualmente para dedetizar os prédios municipais, mas os postos de saúde, escolas e unidades da Secretaria de Assistência Social, como os CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), contemplam a maior parte do trabalho. 


O contrato abrange dois lotes da licitação. Outra empresa é responsável pelo mesmo serviço em outras regiões da cidade. 


"Os atuais valores estão impraticáveis. Pedi reajuste de forma verbal, mas disseram que não vão dar. Os gastos subiram muito. É um acordo formalizado antes da pandemia, antes dessa crise toda. Estão dizendo que vão me multar. Não dá pra continuar mais nessas condições. Tudo aumentou. Estou quase pagando para trabalhar", alertou Patrícia Vietze Antonelli, proprietária da empresa. 


Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, informou que "a empresa protocolou pedido de rescisão amigável. 


Mas no processo consta também manifestação de interesse de renovação do contrato. A área de gestão contratual irá avaliar o mérito da solicitação. 


Por ora, ela permanece com contrato vigente com o Município e tem a obrigação de manter a prestação dos serviços. Se houver a rescisão, a Secretaria de Gestão Pública irá avaliar a melhor forma de manter a prestação de serviços às unidades do Município".


Leia mais na Folha de Londrina.



Continue lendo