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Após meses de debates

A duas semanas da desocupação, famílias do Flores do Campo têm futuro indefinido

Luís Fernando Wiltemburg
Grupo Folha
26 jun 2018 às 18:47

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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A duas semanas do prazo para a reintegração de posse do Residencial Flores do Campo, programa habitacional da Caixa que foi abandonado no meio das obras e ocupado por moradores sem-teto, ainda não há uma previsão de deslocamento das famílias que estão no local. A previsão é que a desocupação ocorra no dia 9 de julho.

Um pedido para cessão de uma área na zona norte, da Prefeitura de Londrina, para a realocação provisória dos ocupantes foi encaminhado pela Cohab em abril, mas não teve resposta até o momento. "Noventa dias após a reunião [do grupo de trabalho] na prefeitura, nós não temos para onde levar os moradores. Ou seja, serão desalojadas de lá e vão para as ruas, já cheia de moradores e o o prefeito não toma ciência disso", afirma o coordenador do Movimento Nacional dos Direitos Humanos Carlos Henrique Santana.

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O presidente da Cohab, Luiz Cândido de Oliveira, confirma que a proposta era levar os moradores para uma área da prefeitura, mas que ainda não recebeu a respostas sobre a concessão do uso temporário do terreno – a utilização de terrenos de apoio para remanejamento de ocupantes e construção de empreendimentos.


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