"Não quero ser mais um a prejudicar Londrina". Este é o argumento do aposentado Ary Pires, 75 anos, para dizer aos advogados que o tem procurado que não quer processar a prefeitura por ter caído no Calçadão da Avenida Paraná no dia 15 de julho.
Ary Pires fazia a caminhada diária no centro da cidade, conforme recomendação médica, e, no momento que pisou no Calçadão, em frente a Galeria Augusto, uma cratera de três metros de diâmetro se abriu sobre seus pés. Ele machucou as duas pernas, mas os ferimentos foram leves. "Já estou andando normalmente; foi um ferimento superficial que não me faz pedir indenização à prefeitura", disse o aposentado ao Bonde. "Quero que isso saia na imprensa para os advogados pararem de me ligar".
Ary Pires também lembrou que é pioneiro de Londrina e por isso não gostaria de mover ação contra a cidade que ama. "Não nasci aqui, mas moro em Londrina há 73 anos. A cidade me acolheu e eu amo Londrina como se fosse minha cidade", disse, contando que nasceu em Tabatinga, perto de Araraquara, no interior de São Paulo. O nome de Ary Pires está nos totens erguidos na Concha Acústica em homenagem aos pioneiros.
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A cratera no Calçadão se abriu em razão de uma antiga fossa – da época que não havia rede de esgoto no centro – que não foi fechada pelo proprietário do terreno, segundo informou a Secretaria Municipal de Obras.