Buscando holofotes, o deputado federal Boca Aberta (Pros) convocou assessores e apoiadores para recebê-lo em frente ao Creslon (Centro de Reintegração Social de Londrina), na região central, no início da tarde desta segunda-feira (28) onde começou a cumprir a pena imposta pela Justiça de 22 dias de prisão em regime semi aberto. Trata-se do resultado da acusação feita pelo MP (Ministério Público) de perturbação de sossego de funcionários da UPA Sabará por conta da chamada 'blitz da saúde'.
Boca Aberta se apresentou acompanhado da esposa, a vereadora Mara Boca Aberta (Pros). Sem autorização da polícia, montou o que o próprio parlamentar chamou de 'circo'. Na frente da unidade prisional seus apoiadores colocaram um tapete vermelho, havia vendedores de algodão doce e pipoca e apoiadores vestidos com nariz de palhaço. Em entrevista ao vivo para emissoras de televisão na hora do almoço voltou a dizer que estaria sendo detido por servir ao povo. "Mais uma vez retornando aqui. Eu sou um bandido da mais alta periculosidade pegando os médicos dormindo na UPA. É um verdadeiro circo montado aqui hoje pelo Judiciário. Qual o crime que cometi?" disse o parlamentar em entrevista à RICTV. Ele voltou a fazer acusações de perseguição do Ministério Público, de forjar provas no processo de improbidade no qual seu filho o também é acusado de "rachadinha" e por suposto desvio de kits escolares. "Pode me calar, me prender e me matar. Prefiro ser detido servindo o povo do que roubando o dinheiro do povo." completou.
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