O corregedor-geral da Prefeitura de Londrina, Alexandre Trannin, abriu processo para investigar possível relação do caso Iguaçu do Brasil com denúncias do início deste mês de que fiscais da Secretaria Municipal de Obras teriam cobrado propina em troca de liberação de alvarás para construções do jardim Colúmbia C (zona oeste da cidade). "Por cautela, devo verificar essa possível relação", destacou o corregedor em entrevista à rádio CBN Londrina.
A Corregedoria-Geral vai apurar se os fiscais também cobraram vantagem indevida para a liberação de alvarás aos empreendimentos considerados fraudulentos da Iguaçu. A construtora é acusada de fraudar a construção dos imóveis, dar golpes em empresários e também não pagar operários. De acordo com investigações do Ministério Público (MP), mais de 650 famílias foram lesadas em pelo menos R$ 100 milhões pela empresa.
A sindicância sobre o caso Iguaçu já foi concluída na Corregedoria-Geral da prefeitura. O órgão tem até o dia 21 de junho para divulgar se vai arquivar a apuração ou determinar a abertura de um processo administrativo disciplinar para investigar os servidores supostamente envolvidos no esquema.
Leia mais:
Agência do Trabalhador do Paraná começa a semana com 21,1 mil vagas de emprego
Confira a previsão do tempo para esta segunda-feira em Londrina e na região
Confira o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta segunda-feira
Solução para segurança púbica vence 1º Hackathon Smart Cities, em Londrina
Já a denúncia contra os fiscais da Secretaria de Obras começou a ser apurada pela Corregedoria há duas semanas. O órgão tem 180 dias para concluir as investigações. O caso também está sendo apurado pelo Ministério Público e por uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara de Vereadores.