De 402 casos de violência doméstica, apenas 9% das mulheres procuram assistência médica na rede pública de saúde. Os dados são da última pesquisa realizada no ano passado pelo Centro de Atendimento à Mulher (CAM), de Londrina, que disse considerar baixo esse índice. A justificativa para essa porcentagem, segundo a coordenação do órgão ligado à Secretaria Municipal da Mulher, é que muitas vítimas não denunciam a agressão sofrida e acabam sendo tratadas como qualquer outro paciente.
Para evitar este tipo de situação o CAM alerta aos hospitais e às unidades de saúde que estejam atentos aos sinais de agressão dados pelas mulheres.
Na Semana Municipal de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, a Prefeitura de Londrina promove o debate "Violência Contra a Mulher: uma questão de Saúde Pública" com a participação de profissionais envolvidos com causa. A atividade está marcada para sexta-feira (26) às 14h, no anfiteatro do Hospital Universitário.
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Palavras que ferem
As agressões físicas são as mais evidentes, mas o maior número de agressões registradas pelo centro de atendimento são daquelas que afetam o emocional das mulheres. De acordo com o CAM, 54% dos 402 novos casos são caracterizados como violência emocional, 40% física e o restante como sexual, moral e de outras naturezas.
O Centro de Atendimento à Mulher de Londrina atende na rua Silvio Pegoraro, 251, jardim Petrópolis e o programa Rosa Viva da Secretaria Municipal de Saúde na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, na rua Jacob Bartolomeu Mainatti, 350, centro.
25 de Novembro: Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher
Informações da Prefeitura de Londrina