Londrina

Monumento "O passageiro" é colocado em mirante e ganha iluminação

22 jul 2020 às 11:08

Depois de ajustes técnicos e testes de luz, a Prefeitura de Londrina, por meio da Sercomtel Iluminação, está entregando a iluminação especial do monumento "O Passageiro”, no centro da cidade. A obra, que antes ficava no antigo entroncamento das avenidas Dez de Dezembro com a Leste-Oeste e Theodoro Victorelli, foi deslocada do lugar para a construção do Viaduto Desembargador Édson de Jesus Deliberador – o viaduto da Dez de Dezembro – inaugurado semana passada pelo prefeito Marcelo Belinati.

A escultura, obra do artista plástico ibiporaense Henrique Aragão, falecido há quase cinco anos, é conhecida informalmente como "Monumento ao Viajante”, e foi erguida em 1987 no antigo espaço. Por causa das obras do viaduto, a estrutura artística foi removida 125 metros do seu ponto original, e agora está posicionada no final da Rua Santa Catarina, confluência com a Rua Martiniano do Valle Filho, onde foi criado um mirante que dá uma visão privilegiada da região do viaduto. A estrutura foi posicionada num platô.


A nova iluminação prevê seis postes ornamentais com luminárias LED de topo, de modelo similar ao implantado pela Sercomtel Iluminação nos lagos Igapó 2, Norte e Cabrinha. Segundo a gerente de Planejamento e Projetos da empresa, arquiteta e urbanista Marcela de Oliveira Ribeiro, a iluminação de destaque do monumento tem três projetores com lâmpadas de vapor metálico, fornecidos pela Secretaria Municipal de Obras, juntamente com os abrigos especiais que foram instalados no piso.


Monumento


"O Passageiro” tem uma escultura de 15 metros de altura, possui colunas de concreto que apoiam uma esfera de cinco metros, que está cortada em três secções e apoiam as duas figuras humanas e a semente, feitas em aço inoxidável. A esfera possui um metro de diâmetro e foi confeccionada em latão dourado.


Conforme disse o artista plástico Henrique Aragão, na ocasião de sua inauguração, as duas figuras humanas simbolizam os viajantes que procuram uma integridade interior e a unidade entre Eros (desejo) e Tânato (morte). Assim, o artista procurou retratar o que ele chama de "homem completo”.

Uma das figuras busca o interior, pois está voltada para dentro, e a outra busca uma interação com o infinito e com o cósmico, pois tem toda a sua abertura para fora. A semente que fica no centro do monumento significa, segundo o artista, "tudo o que se cria, tudo o que nasce e tudo o que se transforma”.


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