A Polícia Federal (PF) em Londrina já recebeu inquérito relacionado a um suposto recebimento de propina por parte do prefeito Barbosa Neto (PDT).
Segundo denúncia do Ministério Público, ele e a esposa, Ana Laura Lino, teriam recebido R$ 300 mil para pressionar a contratação do Instituto Atlântico, uma das duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) utilizadas em um esquema de desvio de dinheiro da área da Saúde de Londrina.
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O inquérito começou a tramitar no Tribunal de Justiça, mas foi levado à esfera federal em novembro. O MP entendeu que os recursos supostamente desviados pelo Instituto Atlântico são federais e, por isso, a competência para processar o prefeito seria da Justiça Federal.
O delegado da PF em Londrina, Cleo Mazzotti, garantiu que vai "tratar o caso como prioridade". "Temos, em um primeiro momento, 30 dias para finalizar as investigações. Podemos pedir prorrogação, mas acredito que tudo pode ser concluído dentro do prazo estipulado se trabalharmos do modo mais célere possível", disse.
A Polícia Federal pode voltar a ouvir testemunhas e até pedir o cumprimento de mandados de buscas e apreensão. "Já estamos preparando novas diligências, mas não podemos revelar detalhes. O caso corre em segredo de Justiça", explicou.