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Em Londrina

Terceirizada vai receber R$ 43 mil pela coleta seletiva

Guilherme Batista - Redação Bonde
28 fev 2012 às 18:37

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A previsão é de que a terceirizada inicie os trabalhos na cidade em duas semanas - Marcos Zanutto/Equipe Folha
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) finalizou, nesta terça-feira (28), pregão eletrônico aberto para contratar uma empresa que ficará responsável, a partir de agora, pela coleta seletiva em cerca de 55 mil domicílios londrinenses.

A Ecosystem Serviços Urbanos LTDA. vai receber R$ 43.035,00, por mês, pelo recolhimento e destinação do material reciclável para as duas cooperativas de catadores já contratadas pelo município: a Cooprelon e a Coopersil. A empresa é de São José dos Pinhais, mas possui filial em Londrina.

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Segundo nota divulgada pela CMTU, a Ecosystem apresentou a melhor proposta técnica e o menor preço. O edital chegou a ser suspenso pelo baixo valor apresentado (o teto máximo do processo ultrapassava os R$ 90 mil), mas foi concluído após análise da proposta e dos documentos apresentados pela empresa. A previsão é de que a terceirizada inicie os trabalhos na cidade em duas semanas.

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Fim da novela

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A contratação da Ecosystem põe fim a uma novela que teve início no ano passado, quando a CMTU começou a negociar a contratação da Coocepeve. Enquanto a companhia alegou, em diversas oportunidades, que a cooperativa de recicladores não apresentou a documentação necessária para o firmamento do acordo, a presidente da Coocepeve, Sandra Araújo Barroso, destacou, também por diversas vezes, que a CMTU fez de tudo para dificultar o fechamento do contrato.


Após todo o impasse, o presidente da CMTU, André Nadai, descartou a contratação da cooperativa. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no último dia 10.

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Depois disso, a vereadora Sandra Graça (PP) marcou reunião na Câmara Municipal de Londrina para discutir o impasse. Na ocasião, representantes da Coocepeve pediram que o processo, para a contratação da terceirizada, fosse adiado para o dia 10 de março.


Nadai ficou de pensar na sugestão, mas divulgou nota, dias depois, reiterando que o pregão iria continuar aberto.

A advogada da Coocepeve, Celiane Sella, chegou a entrar com um pedido de impugnação do processo na CMTU, mas a solicitação foi indeferida pela companhia.


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