Londrina

Trabalhadores decidem em assembleia se ônibus voltam a circular em Londrina nesta quarta

13 abr 2021 às 20:30

Depois de uma reunião realizada na tarde de terça-feira (13) na prefeitura, representantes do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina), Metrolon (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipais), TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) e CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) chegaram a um acordo para o retorno das atividades.


Nesta quarta-feira (14) pela manhã, a decisão tomada na reunião será votada pelos trabalhadores às 7 horas, tanto na entrada da garagem da TCGL quanto na garagem da Londrisul, prometeu o presidente da categoria, José Faleiros. No entanto, a retomada dos serviços não será imediata. Após a assembleia ainda há um tempo para a reorganização da escala dos motoristas para que tudo volte à normalidade.


Os funcionários receberam como promessa que as empresas realizarão o pagamento integral dos salários no dia 15 deste mês, que deveriam ter sido depositados no dia 7 de abril, desde que haja o imediato retorno ao trabalho, pela integralidade da categoria nesta quarta-feira (14).


Eles também receberão no dia 22 o pagamento do vale, que é a antecipação de parte do salário. Faleiros ressaltou que os pagamentos garantem a abertura da negociação salarial. O grupo de trabalhadores ficou concentrado nesta terça-feira no Centro Cívico e realizou uma manifestação pacífica. Faixas foram fixadas para chamar a atenção do poder público e da população.


Também foi estabelecida a desistência de ações civis públicas, mandados de segurança, interditos proibitórios relacionadas à paralisação. O acordo prevê ainda retomada das negociações coletivas relativas ao ano de 2021 a partir do dia 20 deste mês.


A paralisação da categoria durou cinco dias. Conforme o advogado e vice-presidente do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina), André da Silva, cerca de 950 motoristas que atuam nas empresas Londrisul e TCGL, além dos profissionais dos setores administrativos e de manutenção, foram prejudicados pelos atrasos.

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