Os vereadores da Câmara Municipal de Londrina criticaram os três guardas municipais envolvidos na abordagem de um jovem trabalhador, que foi agredido na noite de terça-feira (27) na rodovia Carlos João Strass, zona norte de Londrina.
"Vagabundos são esses guardas municipais que fizeram isso. Me desculpe a expressão. O rapaz agredido tem uma banda de música e canta na igreja. Como pode acontecer isso? Isso é revoltante", protestou o vereador Padre Roque, durante a sessão desta quinta-feira (29).
"O que eles (guardas municipais) estão fazendo? Passeando pelas ruas. Por que ficamos tanto tempo discutindo a criação da Guarda Municipal? Foi para ter homens medíocres deste jeito", disparou Padre Roque.
Leia mais:
Apresentação no aniversário de Londrina abre programação do Filo
Fim de semana será de tempo instável com chuvas em Londrina e municípios da região
Londrina é destacada como modelo de ecossistema referência no Brasil
Em Londrina, 1ª edição do Fiil debate futuro da inovação
Após deixar o trabalho, Caio Alves, 21 anos, teria acenado de um ponto de ônibus para um amigo que passava pelo outro lado da pista. O gesto foi interpretado como ofensivo, o que teria motivado a truculência dos guardas durante a abordagem.
Um dos três guardas teria agredido o rapaz que sofreu ferimentos nos lábios e ficou com fortes dores na cabeça. A vítima foi algemada e encaminhada à delegacia por desacato e desobediência. Mas, antes de seguirem para a sede da 10ª Subdivisão Policial, o guarda levou o rapaz até uma farmácia para que fossem feitos curativos.
O vereador Júnior dos Santos Rosa (PSC) informou que a empresa que o jovem trabalha vai entrar na Justiça contra os guardas municipais. "Depois de investigados, eu quero vê-los bem longe da Guarda Municipal e das pessoas de bem. Se possível, que eles mudem de cidade", afirmou.
O secretário de Defesa Social, Rubens Guimarães chegou por volta das 15h40 à sessão da Câmara para prestar esclarecimentos.