A promessa foi feita até pelo então governador Roberto Requião (PMDB), em novembro de 2009, e, depois de mais de um ano e meio do anúncio, a construção do viaduto entre as avenidas Higienópolis e Juscelino Kubitschek, no centro de Londrina, segue indefinida. Segundo o secretário municipal de Obras, Aguinaldo Rosa, o projeto não deve sair do papel tão cedo.
Rosa explicou que os recursos previstos para a construção do viaduto – orçado em R$ 15 milhões – ainda não foram liberados pelo atual governador Beto Richa (PSDB). "O governo alega que está com problemas de caixa, temos que entender. Ele (Richa) tem tratado Londrina com todo o respeito que a cidade merece", afirmou.
Os R$ 15 milhões para a construção do viaduto fazem parte de um montante de R$ 36 milhões, que deveria ter sido enviado para Londrina por meio do programa "Paraná Cidades".
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Mas, segundo o secretário, apenas R$ 15 milhões vieram. "Não começamos o viaduto, mas fizemos o recape asfáltico de diversas vias da cidade em menos de dois anos de administração", destacou Rosa, referindo-se ao trabalho feito com a verba estadual nas avenidas Dez de Dezembro, Duque de Caxias, Arthur Thomas, Winston Churchill e Francisco Gabriel Arruda.
Segundo ele, a intenção da administração municipal é seguir com o recape asfáltico de outras vias da cidade. O viaduto, por hora, será deixado de lado. "Entramos em contato com representantes do governo para conversar sobre o restante dos recursos. Conseguimos a liberação de mais R$ 7,8 milhões, que poderiam ser investidos no viaduto, mas esta não é a nossa prioridade no momento", contou.
Aguinaldo Rosa informou que a verba será utilizada para fazer o recape das avenidas Leste-Oeste e Castelo Branco. "A intenção é executar o serviço de pavimentação e construir também uma ponte sobre o Lago Igapó, na Castelo Branco", completou. A contrapartida do município é de R$ 1,2 milhão.
Os editais de licitação para a escolha das empresas que vão ficar responsáveis pelas obras devem ser publicados ainda neste ano. "Já enviamos os certificados e toda a documentação necessária para a Sedu (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano). Vamos esperar agora a resposta do governo para publicar os editais."