Sete monumentos e pontos de passagem e visitação, tidos como símbolos de Londrina, são iluminados com luz azul deste o dia 1º de novembro, mês de campanhas para conscientização contra o câncer de próstata.
São o Viaduto Desembargador Edson de Jesus Deliberador (na Av. Dez de Dezembro), monumento O Passageiro, Concha Acústica, a fachada da Biblioteca Pública, Monumento Bíblico, Cascata do Lago Igapó e a Praça da Garça. O trabalho ficou por conta da Sercomtel Iluminação.
A iluminação decorativa regular de monumentos e pontos de visitação, todos os meses, começou em Londrina no segundo semestre de 2019.
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Para o prefeito Marcelo Belinati (PP), proteger e prevenir “é um gesto de amor, por isso Londrina entrou na vibe do Novembro Azul”. O político, que também é médico, diz que nunca é demais fazer um preventivo, porque o câncer de próstata oferece grande risco.
No Viaduto da Dez de Dezembro, existem 112 luminárias na parte inferior de cada lado da pista. Já na Concha, são cinco unidades, além da Biblioteca Municipal (9), Monumento O Passageiro (4), Praça da Garça (1), Cascata do Igapó (4) e Monumento Bíblico (3).
Novembro azul:
O Novembro Azul é um movimento mundial que destaca a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Trata-se do tumor mais comum entre os homens e que em 2021 deve ter 65.840 novos casos entre os brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Ainda conforme o MS, com base em dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade, há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.