Na próxima segunda-feira (27) serão desligados o respirador artificial e os outros aparelhos que mantém o corpo da gestante Marlise Muñoz funcionando. A decisão foi tomada por um juiz do interior do Texas, onde a mulher está internada.
Marlise, de 33 anos, teve morte cerebral por conta de uma embolia pulmonar sofrida em novembro do ano passado, desde então a família luta para que os aparelhos sejam desligados, já que ela não desejava ser mantida "viva" ligada à maquinas.
O pedido da família teria sido atendido prontamente pelo hospital responsável pela paciente se ela não estivesse grávida. Uma das leis do Texas determina que não se pode interromper um tratamento que mantenha artificialmente a vida de uma gestante.
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Após muita discussão e de provar na justiça que o feto sofreu graves consequências, o juiz autorizou o desligamento dos aparelhos. A família defendia que era desumano manter um feto inviável se desenvolvendo em um corpo clinicamente morto e sem funcionar adequadamente.