O governo brasileiro está conversando diariamente com autoridades de diversos países sobre as doações ao Haiti, arrasado na última terça-feira (12) por um terremoto na capital Porto Príncipe, conforme informou hoje (14) a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores. Ontem o chanceler Celso Amorim conversou com a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre a coordenação dos trabalhos de resgate e reconstrução do país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também falou com o presidente norte-americano Barack Obama e propôs a criação de uma conferência de doadores para para organizar a distribuição do dinheiro que vem sendo anunciado.
Hoje, Amorim também falou com o chanceler do Canadá, que prometeu doar US$ 5 milhões. Amanhã (15), será a vez de fazer contato com o governo da Austrália para tratar do assunto. O ministro também está em contato com o embaixador brasileiro no Haiti, Igor Kipman, recebendo notícias das autoridades locais.
Leia mais:
Itália debate mudanças na lei e prevê mais taxa após aumento de cidadanias
O que 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres precisam fazer para concorrer ao Oscar
Sem acordo, tratado global contra a poluição plástica é adiado para 2025
Biden concede perdão a filho após dizer que respeitaria resultado de julgamento
O governo brasileiro avalia que as doações dos países ricos ainda são pequenas e não têm chegado, de fato, ao país da América Central. A exceção a isso seria a doação de US$ 100 milhões que os Estados Unidos anunciaram.
Além da questão financeira, também precisam ser resolvidos detalhes práticos sobre a ação da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). O mandato da missão delimita todas as práticas e até a quantidade de soldados de cada país que forma a força. Por isso, a incorporação dos novos militares que estão sendo enviados por diversos países e as novas ações que serão executadas pela Minustah precisam ser oficialmente incorporadas ao mandato da missão. Mas ainda não se sabe exatamente como isso será feito.