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Oriente Médio

Bush pede ação contra o Irã 'antes que seja muito tarde'

Redação Bonde
13 jan 2008 às 17:23

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O presidente americano George W. Bush falou neste domingo (13), nos Emirados Árabes, que os Estados Unidos vêm tentando coletar apoio internacional para confrontar a ameaça que, segundo ele, é apresentado pelo Irã.

"O Irã é hoje o Estado que mais patrocina o terror, mandando centenas de milhões de dólares para extremistas em várias partes do mundo, enquanto seu povo sofre repressão dentro do país", disse Bush, citando grupos como o Hezbollah, Hamas, o Talebã e insurgentes xiitas no Iraque como supostos receptores destes fundos.

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"Os Estados Unidos estão reafirmando nossos compromissos com aliados no Golfo (Pérsico) e pedindo para que nossos amigos em todo o mundo confrontem este perigo antes que seja tarde demais.

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Bush também citou a polêmica envolvendo o programa nuclear iraniano – os Estados Unidos acusam Teerã de tentar produzir armas, enquanto o Irã insiste que o programa é pacífico -, como um sinal do perigo que o país representa.

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Democracia


O discurso de Bush em Abu Dhabi foi descrito por seus assessores como um dos mais importantes de seu giro pelo Oriente Médio.

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No discurso, ele elogiou os Emirados Árabes Unidos por seu progresso econômico e social e disse que outros países da região deveriam adotar a democracia.


Ele disse que sociedades mais abertas iriam fornecer ao Oriente Médio "imenso capital humano".

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O correspondente da BBC que acompanha a viagem de Bush, Matthew Price, disse que o presidente americano parece agora estar fazendo 'sugestões' ao contrário de 'exigências'.


Ele diz, entretanto, que a mensagem do líder americano pode não ser bem-recebida nas ruas do Oriente Médio.

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Correspondentes dizem que o presidente americano é visto na região como um militarista agressivo, e não um promotor da democracia.


Nesta última etapa de seu giro, Bush se reuniu com o presidente do país, o sheik Khalifa bin Zayed al-Nuhayyan.


O presidente americano também tentou encorajar o governo dos Emirados e outros líderes com quem se encontrou na viagem a apoiar o presidente palestino, Mahmoud Abbas nas negociações com os israelenses.

As informações são da BBc Brasil.


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