Subiu para seis o número de mortes em naufrágio de um navio na costa sul da Coreia do Sul. Ao todo, 55 pessoas ficaram feridas. Das 475 pessoas que estavam a bordo, 290 seguem desaparecidas.
Na madrugada de quinta-feira (horário local), mergulhadores, helicópteros e barcos davam continuidade às buscas por sobreviventes. O ferry virou até apenas a ponta da quilha ficar visível. O grande número de pessoas desaparecidas - possivelmente presas no navio ou à deriva no mar - despertou temores de que o número de mortes pode aumentar.
O motivo do acidente ainda estava sendo investigado. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes. O Sewol, uma embarcação de 146 metros com capacidade para transportar mais de 900 pessoas, partiu na terça-feira de Incheon, no noroeste da Coreia do Sul, em uma viagem de 14 horas até a ilha turístrica de Jeju. Por volta das 9h de quarta-feira (horário local), quando estava a três horas de Jeju, o ferry mandou uma mensagem de alerta depois que começou a pender para um lado, de acordo com o Ministério da Segurança e Administração Pública sul-coreano.
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Dezenas de integrantes da Guarda Costeira e mergulhadores da Marinha procuravam sobreviventes em torno do local do acidente, a 470 quilômetros de Seoul.
O porta-voz da Guarda Costeira Cho Man-yong disse que 16 mergulhadores tentaram sem sucesso entrar no ferry tombado na noite de quarta-feira porque a corrente estava muito forte. A água estava escura e a visibilidade ruim, afirmou, acrescentando que os mergulhadores tentariam outra vez na manhã de quinta-feira.
"Não podemos desistir", disse o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, depois de um relatório sobre as buscas apresentado em Seoul. "Temos que fazer o máximo possível para resgatar nem que seja apenas um passageiro."
O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que os Estados Unidos e sua 7ª Frota estavam prontos para ajudar, inclusive com o envio do navio USS Bonhomme Richard, que se encontra na região. O último desastre com um ferry na Coreia do Sul ocorreu em 1993, quando 292 pessoas morreram.