O desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom para 42% dos brasileiros após seis meses de governo, segundo pesquisa da Datafolha.
O índice permanece estável em relação ao levantamento realizado em março que registrou 43% de aprovação. A pesquisa mostrou ainda que 43% consideram o desempenho do presidente regular e 11% ruim ou péssimo.
Os brasileiros ainda esperam que o Presidente faça mais pelo Brasil. Dos entrevistados, 45% disseram que até o momento Lula fez menos do que esperavam dele. Outros 30% afirmam que ele fez exatamente o que esperavam e 17% que o presidente fez mais do que esperavam nesse período. Para 50%, Lula está fazendo um governo melhor que o de Fernando Henrique Cardoso, 31% consideram idêntico e 13 % consideram o governo atual pior.
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Entre os eleitores do candidato do PSDB, José Serra, no 2° turno, 51% acham que o governo Lula é regular, 24% avaliam o desempenho como ótimo ou bom e 23% como ruim ou péssimo.
A aprovação do presidente fica acima da média entre os moradores da Região Sul (49%), Norte e Centro-Oeste (47%). A melhor avaliação é dos homens (46%, contra 39% entre as mulheres), brasileiros entre 16 e 24 anos (46%), e entre aqueles com nível superior (45%). Já os eleitores de Lula no 2° turno, 50% aprovam seu desempenho. Regular, 40% e ruim ou péssimo 6%.
A pesquisa mostra ainda que o brasileiro está otimista em relação ao cenário econômico. Apesar disso, a população está decepcionada com o desempenho no combate ao desemprego.
Em três meses de governo, este era considerado o principal problema do país por 31%; hoje essa taxa chega a 42%. Antes da posse, 27% consideravam que o setor onde Lula se sairia melhor era no combate ao desemprego. Em março, 13% apontaram esta área como a de pior atuação do governo petista. Hoje a taxa chega a 20%.
Os trabalhadores têm sido os mais prejudicados para 38% e os políticos os mais beneficiados para 27%. Os banqueiros também estão em boa situação, segundo o levantamento. Antes da posse, 17% acreditavam que os bancos seriam os mais prejudicados. Seis meses depois o mesmo índice aponta que eles são os mais beneficiados pelo governo, e apenas 2% acreditam que eles têm sido os maiores prejudicados.
A melhor atuação do governo, para os entrevistados, tem sido no combate à fome. Mesmo assim, o percentual dos que têm essa opinião caiu de 38% em março para 26% em junho. Além do desemprego, também foram citados como problemas do governo: a fome e a miséria (12%), segurança pública (15%), saúde (7%) e educação (3%).
A pesquisa foi realizada em 152 cidades do país e foram ouvidas 2630 pessoas, nos dias 24 e 25 de junho. A margem de erro máxima é dois pontos percentuais, para mais ou para menos.