Uma enchente que atingiu uma escola primária no nordeste da China neste sábado causou a morte de pelo menos 64 pessoas, sendo 62 crianças, segundo informações divulgadas ontem pela imprensa oficial. Após fortes chuvas na cidade de Ningan (Província de Heilongjiang), a água desceu canalizada de uma montanha e inundou a escola primária Chang'an na tarde de sexta-feira.
Segundo a agência Xinhua, havia cerca de 352 crianças entre 6 e 14 anos na escola no momento da inundação, além de 31 professores. Inicialmente, a imprensa local havia divulgado que o número de mortes era de 29. Na tarde de ontem (manhã em Brasília), as autoridades anunciaram os números reais da tragédia.
As enchentes que atingem o sul do país já deixaram 225 pessoas mortas. O país continua em alerta máximo, decretado no último domingo, por causa da possibilidade de novas tempestades até a próxima semana. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, só na Província de Hunan foram registradas 96 mortes, e ainda há dezenas de desaparecidos.
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No último verão, as enchentes mataram 1.343 pessoas. O governo afirmou que chuvas ainda mais fortes devem ocorrer nos próximos dias. Centenas de pessoas morrem todos os anos na China por causa das fortes chuvas, geralmente entre os meses de junho e agosto. O problema tem piorado pelo desmatamento ocorrido no sul do país, onde a agricultura é uma das principais atividades.
Ao menos 31 pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas por causa de um incêndio que atingiu um hotel na Província de Guangdong, no sul da China, segundo informações publicadas ontem pela imprensa oficial. O fogo começou no início da tarde de sexta-feira e se espalhou pelos três últimos andares do hotel Huanan, que fica no centro comercial da cidade costeira de Shantou.
Os bombeiros demoraram cerca de três horas para conseguir controlar o fogo. A reportagem da Xinhua não esclareceu quantas pessoas estavam no hotel no momento do incêndio.
De acordo com a agência, quatro dos 15 feridos, levados para o Hospital Central de Shantou, estão em estado crítico. As causas do incêndio estão sob investigação.