Neste domingo (22) serão comemorados os cem anos do primeiro vôo de uma máquina mais pesada que o ar. No dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, o brasileiro Alberto Santos Dumont surpreendeu o mundo ao voar por sete segundos a bordo do seu 14 Bis. As comemorações já começaram no Brasil. Mas no domingo, durante todo o dia, haverá uma série de eventos no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, como shows de pára-quedistas e exposições de aviões históricos. Às 17 horas, os pilotos da Esquadrilha da Fumaça farão acrobacias no ar.
Um pouco antes, às 16h45, uma réplica do 14 Bis tentará repetir o feito de 1906. Isso, porém, só ocorrerá se não chover na capital federal - o material com o qual a cópia do avião foi construído é tão frágil quanto o original. Os eventos em Brasília são organizados pela Comissão Interministerial do Centenário do 14 bis, formada por 13 ministérios e duas secretarias da Presidência da República.
O 14 Bis também ganhará as atenções estrangeiras. Outra réplica está exposta na curva do Laranjinha, em Interlagos. De acordo com a Comissão Interministerial do Centenário do 14 Bis, todas as bases aéreas do País estarão abertas ao público no domingo.
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Na segunda-feira (23), na Base Aérea de Brasília, serão lançados um selo e uma moeda comemorativos. O selo, dos Correios, mostra o vôo do 14 Bis e, no fundo, o espaço sideral cortado por um foguete em direção à Lua, para simbolizar as conquistas que só foram possíveis graças ao invento de Santos Dumont. A moeda, do Banco Central, será vendida a colecionadores.
O artista plástico brasileiro radicado nos EUA Romero Britto, conhecido por suas pinturas modernas e coloridas, fez um painel especial em homenagem ao aviador e o doou à Força Aérea Brasileira. A inauguração da obra será na terça-feira (24), no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.