Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira uma greve, protestando contra as possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados no sábado, por até 180 dias.
A paralisação dos atinge toda a frota de cerca de 10.000 veículos, segundo a SPTrans, que gerencia o transporte público na cidade. O sistema transporta cerca de 3,5 milhões de pessoas ao dia. Pelo menos 68 ônibus foram depredados.
Com a greve, os passageiros precisam recorrer ao trem, ao metrô, aos perueiros - que estão com as vans lotadas - ou retirar o carro da garagem e enfrentar congestionamento.