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Solidariedade

Instalações militares vão funcionar como postos de coleta do Fome Zero

Redação Bonde, com informações da Agência Brasil
02 abr 2003 às 17:56

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A partir desta quarta-feira, as instalações militares em áreas metropolitanas e seis municípios do semi-árido, funcionarão como postos de coleta de alimentos do Mutirão Contra a Fome do Programa Fome Zero.

A parceria foi oficializada nesta quarta-feira entre os ministros da Defesa, José Viegas Filho, e o Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano da Silva.

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Os 57 postos irão funcionar no Rio de Janeiro, São Pedro D'Aldeia (RJ), Manaus, Belém, Natal, Caicó (RN), Salvador, Barreiras (BA), Ladário (MS), Campo Grande, Rio Grande (RS), Porto Alegre, Macapá, Boa Vista, Rio Branco, Porto Velho, São Luis, Terezina, Picos (PI), Fortaleza, Crateús (CE), João Pessoa, Campina Grande (PB), Recife, Petrolina (PE), Maceió, Aracajú, Vila Velha (ES), Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Cuiabá, Palmas e Brasília.

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Segundo Graziano, os postos vão coletar, receber e, se necessário, fazer o transporte dos alimentos doados. Acrescentou ainda que, com a ajuda das Forças Armadas, já foi possível identificar gargalos e pontos de apoio para abastecimento e distribuição, nos casos de calamidades públicas.

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Graziano reiterou que não é intenção do governo priorizar a distribuição de cestas básicas no Programa Fome Zero. De acordo com ele, isso apenas ocorrerá em casos específicos, como nas comunidades indígenas, quiilombolas e de 63 mil famílias acampadas a espera de assentamentos, que tem cultura alimentar diferenciada ou cozinhas comunitárias, e em situações de emergências, como as calamidades públicas.


O ministro informou que para garantir as cestas básicas para os casos citados, está em andamento uma licitação pública para a aquisição dos alimentos, que deve ser concluída ainda este mês.

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Acrescentou que o valor de cada cesta é de R$ 45,00 e que a distribuição será feita, mensalmente.


Graziano ressaltou que a distribuição de alimentos é um ato emergencial. Segundo ele, o objetivo é criar uma Rede Permanente de Solidariedade, habilitando cada região a produzir a sua alimentação, gerando emprego e renda para que seus habitantes possam comprar esses alimentos.

Nesse sentido ele lembrou que além de comida, as pessoas precisam de treinamento profissional e de oportunidades.


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