As autoridades militares de Mianmar mataram pelo menos 31 pessoas durante a repressão aos protestos de setembro, segundo o relator especial da ONU sobre a situação de direitos humanos no país, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.
O governo militar de Mianmar admitiu apenas 15 mortes, mas Pinheiro afirma que deu ao governo uma lista de outras 16 pessoas que foram mortas.
Em um relatório que deve ser entregue na próxima semana ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, Pinheiro diz que o governo "subestimou" a realidade.
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"Várias informações a respeito de mortes indicam que o número fornecido pelas autoridades pode ter subestimado a realidade", informou o brasileiro, segundo trechos do relatório divulgados pela agência de notícias francesa AFP.
"O uso de força mortal pelas autoridades de segurança entre 26 e 27 de setembro de 2007 em Mianmar foi discrepante com os princípios fundamentais refletidos nas normas básicas das leis internacionais", acrescentou.
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